sexta-feira, 6 de abril de 2012
Te odiar...
Te odiar. É, eu tenho mil e um motivos para nunca mais nem se quer querer ouvir teu nome. Tenho mais de cinquenta motivos para nunca mais te querer de voltar. Eu tenho milhões de motivos para te odiar. Para seguir em frente. Todos eles, eu sei, não são poucos. Talvez, uma parte de mim quer segui-los e de uma vez por todas te deixar ir. Não lutar mais. Outra parte, infelizmente, uma pequena parte a uma pequena parte ainda quer que fique. Ou melhor, ainda tem motivos para te querer. Para continuar a te amar, para simplesmente, não enxergar esses tais motivos e seguir em frente, com dois ou três no máximo. Sim, são poucos os motivos que tenho para ainda acreditar em suas palavras. Ainda sinto, bem no fundo, o amor que eu senti a dois anos atrás quando te conheci. Ainda escuto uma voz dizendo que vai ficar tudo bem, e que esses motivos são passageiros. Por outra vez, escuto uma voz mais alta, dizendo que os tais passageiros são aqueles que são a favor de você. E por mais que eu não queria são esse pequenos motivos que falam mais auto do que os grandes. Eu não consigo te esquecer, isso é um fato. Eu já tentei inúmeras vezes também. Você já me machucou demais, já me fez chorar demais, já me pisou demais, mas mesmo assim, eu ainda amo você, e muito. Só que você deveria mudar, ou pelo menos tentar mudar, porque se for para voltarmos eu não quero viver tudo aquilo que já vive, e não gostei. Eu quero que seja diferente, que eu não chore, só se for de emoção ou alegria. Eu te aceito de volta, fazer o que? Pode até ser que essa minha atitude esteja errada, mas talvez não. Vou pensar positivo, que você vai mudar. E que vou ser bem mais feliz do que da outra vez. Já estou tão diferente, penso que você também está. Dessa vez eu não sou mais aquela garotinha que chora por tudo, não mesmo, acho que dessa vez eu estou mais para a mulher que faz chorar. Invertemos o lado agora. Mas mesmo assim acho que por você tiro toda essa pose de forte, coisa que você sabe muito bem que não sou. Vem, volta pra mim, estou te esperando. E você sabe muito bem, não é burro, que eu sempre andei te esperando. Você sabe que mesmo eu não sendo forte, eu vou me fazer sim. E por diversas vezes, vou engolir o meu amor, por orgulho. Você sabe, me conhece bem. Talvez, não queira me conhecer, mas conhece. Você sabe do que eu falo. Você sabe do que eu quero. Então, volta. Você sabe sim, a falta que faz. Mas quer ser mais orgulhoso do que eu. Somos irritados, chatos e possessivos, mas somos também um do outro. Você pode não saber, mas você pertence a mim, como muitas pertence a você. Posso até não dizer, mas eu amo você. Amo seus erros, amo sua fala. E pensar, que eu comecei a te amar por uma simples brincadeira.
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